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o que é uma rede associativa?

o que é uma rede associativa?

5 min de leitura

fevereiro 14, 2024 | AC Hub

rede
substantivo feminino
conjunto de pessoas, órgãos ou organizações que trabalham em conexão, com um objetivo comum.

associação
substantivo feminino
agrupamento organizado de indivíduos com um objetivo comum; entidade que congrega essas pessoas; local onde se reúnem esses indivíduos, onde funciona essa entidade.

Se jogar no dicionário, isso 👆 é o mais perto que chegará da resposta para “o que é uma rede associativa?”.

Mas como você chegou até aqui, claro que temos uma resposta bem melhor e mais completa. Então, na prática, o que é uma rede associativa? Além disso:

– Como funciona uma rede associativa?
– Quais as vantagens de uma rede associativa?
– Como fazer a gestão de compras em redes associativas?
– Qual é o futuro das redes associativas?

A gente te conta tudo isso e mais um pouco no material a seguir. Continue a leitura!

O que é uma rede associativa?

Quando a concorrência no mercado de negócios se mostra intensa, o primeiro pensamento é em estratégias para deixar os concorrentes comendo poeira, não é mesmo? O que não está errado. Mas existe um outro caminho, ao invés de sair correndo sozinho, dá pra seguir adiante, acompanhado – e chegar bem mais longe.

É aí que entra o conceito do que é uma rede associativa. Com cada vez mais e mais empresas disputando o mesmo nicho, empresários podem encontrar novas formas de pensar e fazer negócios para sobreviver.

Uma dessas maneiras é a atuação em conjunto com outros players de mercado, ou seja, rede associativa.

Então, em resumo, redes associativas são modelos organizacionais baseados na associação e no compartilhamento que pressupõem a união de empresários, na maioria das vezes pequenos e médios, com o intuito de se tornarem mais competitivos. 

O objetivo  da rede associativa é obter vantagens estratégicas e agregar valor aos produtos e serviços comercializados, beneficiando todos os associados.

Agora que já entendemos o que é uma rede associativa… Como funciona esse modelo de negócios?

“Cooperar não é uma estratégia recente no mercado brasileiro. O modelo das redes associativas começou a ser popularizado no Brasil por volta dos anos 2000, com forte apoio do Sebrae e de programas públicos”, comenta o professor Douglas Wegner.

Dito isto, seu funcionamento se adapta com a época , cenário econômico e, claro, expectativas do grupo de negócios. Mas de forma geral, a rede associativa define estratégias coletivas e, na maioria dos casos, cria uma central de compras para a realização de compras em conjunto. 

E por falar em cenário econômico, vale contextualizar que: 

Até o início da década de 1990 o mercado brasileiro permaneceu relativamente fechado e com limitada competição.

Pequenas empresas, com apelo regional e clientes fiéis, puderam se manter competitivas sem sofrer grande pressão de concorrentes maiores.

No entanto, a abertura da economia brasileira e o desenvolvimento da tecnologia da informação ampliaram sensivelmente a competição e estimularam muitas pequenas empresas a buscarem estratégias de cooperação em rede. Alguns exemplos são as redes de supermercados, ou de farmácias, varejo de móveis e autopeças. 

Quando se faz necessário a rede associativa?

Gostamos de trabalhar com dados, então aqui vão alguns que nos ajudam a entender a importância de fazer parte de uma rede associativa.

O modelo das centrais de negócio é muito difundido entre os pequenos negócios, entretanto, a maioria delas ainda possui carência em termos de uso da tecnologia. Mesmo com avanço nos últimos anos, os dados sobre gestão digital nesse tipo de negócio no Brasil mostram que a maioria dos empreendedores recorre a sistemas manuais para gerir suas empresas. 

De acordo com o Sebrae, 43% dos negócios ainda fazem a gestão financeira em cadernos ou folhas de papel, enquanto apenas 27% usam sistemas como Excel.

Essa carência passa pela gestão interna das empresas associadas, pela gestão da central em si e pela relação entre a rede e o mercado. 

E isso nos leva a próxima pergunta: 👇

Como fazer a gestão de compras em redes associativas?

Ponto central para o sucesso de uma rede associativa, é a plataforma de gestão.

Não dá para falarmos de união de empresas, sem que haja um controle inteligente, que considere o cenário de todas as associadas, controle todos os dados e ainda os estruture de forma a otimizar as atividades da rede.

Então, uma alta recomendação para fazer a gestão de compras em redes associativas é através de uma plataforma própria para isso. 

Onde, dentre inúmeras funcionalidades, os associados possam negociar melhores preços com fornecedores e centralizar a sua gestão.

Quais as vantagens de uma rede associativa ?

Quando nos perguntamos o que é uma rede associativa, as respostas podem variar, de acordo com a forma de aplicação desta estratégia de negócios. Mas o que não muda, são as vantagens obtidas pelas empresas associadas.

O professor Douglas Wegner aponta que o que sintetiza os benefícios para as empresas que atuam em redes associativas ou centrais de negócios são os chamados ganhos relacionais, que só podem ser alcançados pelas empresas por meio da cooperação, um resultado que não poderia ser criado de maneira isolada:

“Ganhos relacionais envolvem diversos benefícios que as empresas podem ter ao participarem de uma rede associativa. Um desses benefícios é o ganho de conhecimento: as boas práticas utilizadas em cada uma das empresas associadas, se forem combinadas dentro da rede, têm o potencial de gerar conhecimentos novos e inovações”.

Além disso, as redes proporcionam ganhos estratégicos, relacionados à negociação com fornecedores, construção de marca, comunicação com o mercado, adesão a tecnologias e construção de um posicionamento estratégico. Uma pequena empresa sozinha pode não ter condições de desenvolver um posicionamento forte no mercado, mas quando ela coopera há maiores chances de alcançar uma posição relevante no mercado. 

A cooperação também gera ganhos pessoais, de acordo com o professor: “à medida que o empreendedor se conecta com outras pessoas com as quais não teria contato  se estivesse fora da rede, ele pode ter acesso também a diferentes soluções.

A tecnologia é um exemplo interessante nesse sentido: um empresário sozinho pode não ter condições de pagar por uma plataforma que o auxilie na gestão do seu negócio ou que torne a negociação com fornecedores mais fácil.

A rede possibilita o recurso financeiro para aderir a novas tecnologias, além de suporte e conhecimento para saber como utilizá-la no dia a dia”, finaliza.

Qual é o futuro das redes associativas?

A concorrência é uma constante, logo, as estratégias para driblá-la precisam seguir o mesmo fluxo, ou melhor, precisam superá-la.

Então, colocando em um cenário no futuro, as redes associativas seguem sendo uma das melhores estratégias para unificar forças e maximizar o poder das empresas frente ao mercado cada vez mais desafiador.

É importante ressaltar que ao atuar em uma rede associativa, os pequenos negócios são empoderados e ganham poder de negociação. Assim, a redução de custos com produtos e fornecedores é evidente e eles conseguem competir de forma mais justa com os grandes players do mercado em que atuam. 

Nessa mesma linha, a tecnologia vem para agregar à gestão dessas entidades, centralizando negociações e informações. 

Ou seja, as tendências firmam a necessidade de uma plataforma que centraliza a gestão das empresas associadas e ajuda a reduzir também os custos, já que os interessados podem negociar preços melhores com os parceiros, além de automatizar e dar agilidade às operações. 

Dentro das tendências, um sistema que gere métricas dos resultados com consultas em tempo real é altamente recomendado.

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Vamos finalizando por aqui, mas esperamos que este material tenha te ajudado. E em caso de dúvidas, é só clicar abaixo para nos chamar! 

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