Associativismo: Nosso especialista em redes e centrais de negócios, fala sobre o poder da cooperação no social e nos negócios.
O associativismo e a cooperação são relevantes a mais tempo do que você imagina
Existe um provérbio Chinês, na verdade eu não sei se é chinês, mas eu ouvi dizer que é, ele diz o seguinte:
“Se duas pessoas vêm andando por uma estrada, cada uma com um pão, e, ao se encontrarem, trocarem os pães, cada uma vai embora com um. Se duas pessoas vêm andando por uma estrada, cada uma com uma ideia, e, ao se encontrarem, trocarem as ideias, cada uma vai embora com duas.”
Não é de hoje que a cooperação gera resultados excelentes para quem a adota. A formação de uma sociedade, por exemplo, necessita de colaboração para que seja uma sociedade bem sucedida.
Trazendo para um contexto histórico, a união e o trabalho em conjunto, foi o que permitiu a espécie humana sobreviver em meios extremamente hostis. Seria muito mais difícil para nossos antepassados, enfrentarem sozinhos os perigos da época.
Então, a capacidade de comunicação de nossa espécie, atrelado a habilidade de registrar conhecimento, permitiu ao ser humano compartilhar informações de maneiras cada vez mais efetivas. A velocidade evolutiva de tudo o que nos propomos a “criar”, dependeu exclusivamente deste compartilhamento de informações.
Faço uma provocação, sobre a lição do provérbio supracitado. Direciono essa provocação para uma vertente de negócios:
Como a colaboração pode ajudar no crescimento da sua empresa?
Por sua alegria, não ficarei apenas na pergunta.
Na Área Central, trabalhamos exclusivamente com o fomento e criação de Redes Associativas e Centrais de Negócios. Então, vemos todos os dias, a nível nacional, como as empresas estão se comportando nesse meio, as dificuldades que elas enfrentam e também os benefícios de adotar esse modelo de negócio.
Mas a falta de conhecimento sobre o tema ainda é uma das principais barreiras que o associativismo enfrenta. Por não saber as possibilidades do trabalho colaborativo, empreendedores são relutantes em adotar uma estratégia de Central de Negócios, pois tem receio de perder espaço para os concorrentes ao compartilhar um pouco de sua estratégia de negócio.
É perceptível a disparidade entre o crescimento de empresas associadas a alguma rede de negócios e aquelas que optam por trabalhar sozinhas. Inclusive, nossa diretora relata ter acompanhado a evolução de empresários que conseguiram sair do patamar de ter um pequeno negócio e se tornar um fazendeiro (cenário bem comum ansiado no estado de Minas Gerais).
Mesmo com a demonstração de resultados positivos que diversos setores estão conquistando com o modelo de associativismo. Diversos empresários se negam a ao menos conhecer mais sobre o tema e analisar se faz sentido ou não.
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Por sorte, há cada vez mais apoiadores ao modelo de negócio, tanto na iniciativa privada quanto na pública.
No final do ano de 2021, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar 57/2021 que visa a formalização de Centrais de Negócios.
→ Entenda a importância da lei aqui ←
Esse é um passo extremamente importante para o associativismo. Pois mostra que o poder público também acredita e aposta em Redes Associativas e Centrais de Negócios.
A iniciativa, de autoria da Dep. Joice Hasselman e relatoria do Deputado Geninho Zulani, visa:
“… incrementar a competitividade do setor em que estiver atuando, necessitando de um arcabouço jurídico que dê segurança e sustentabilidade a ações estratégicas. Ademais, o novo modelo servirá como alternativa para acelerar e sustentar a retomada da economia brasileira, prejudicada pela pandemia de COVID-19”.
Ou seja, o tema associativismo, devido tamanha importância, não conta apenas com o apoio legislativo. Porque instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), também estão fazendo um trabalho muito rico de divulgação, treinamento e especialização em atividades associativistas.
Santa Catarina vem se destacando neste meio, através do apoio que as empresas têm do Sebrae em conjunto a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) e as próprias Associações Comerciais de todo estado.
O trabalho gira muito em torno do projeto Empreender do Sebrae. O projeto visa a formação de Núcleos setoriais e multisetoriais nas associações, o que permite o desenvolvimento da cultura associativista no estado e tem gerado excelentes resultados.
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Ainda temos um caminho enorme a percorrer e há também um Oceano Azul enorme a ser explorado.
Por isso, nós da Área Central estamos apostando nesse modelo de negócio há mais de 15 anos. E continuaremos direcionando nossos esforços para a criação, desenvolvimento e crescimento de Centrais de Negócios.
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