Supermercado, material de construção, farmácia, padaria, pet shop, mecânica… Enfim, existe uma infinidade de segmentos de mercado. Mas será que todos podem fazer parte de um grupo de compras conjuntas?

– “Mas seguinte, falando em grupo de compras, todos os segmentos podem fazer parte?”

Tá aí uma das perguntas que mais chegam em nossas reuniões comerciais 👆.

Essa é uma dúvida frequente entre empresas que se interessam em entrar em uma rede de negócios ou mesmo de redes que desejam iniciar o processo de compras conjuntas. Neste material, de uma vez por todas, esclarecemos isto, rola a tela para descobrir!

Para partirmos da mesma página: o que é um grupo de compras?

O grupo de compras é uma associação de empresas com o objetivo comum de obter condições comerciais mais vantajosas junto a fornecedores. Ao se unir, as empresas conseguem negociar melhores preços, prazos de pagamento mais flexíveis e condições de entrega otimizadas. É uma abordagem que visa aumentar o poder de barganha, usando o volume de compras coletivo como um diferencial na negociação.

Essa estratégia é comum em vários setores, desde indústrias, varejo, agronegócio até serviços. Grandes corporações, assim como pequenas e médias empresas, têm se beneficiado dos grupos de compras, maximizando suas margens de lucro e melhorando sua competitividade no mercado.

Sobre as vantagens, estar em grupo de compras rende algumas

As vantagens de participar de um grupo de compras são atrativas e justificam o interesse de diversas empresas em aderir a esse modelo. Entre os principais benefícios, podemos destacar:

Economia de escala: Ao aumentar o volume de compras, as empresas conseguem condições financeiras mais vantajosas, reduzindo o custo unitário de produtos e serviços.

Poder de barganha: Com maior poder de negociação, é possível obter melhores condições, tanto em preço quanto em qualidade e prazos.

Redução de custos operacionais: As negociações são centralizadas, o que diminui o tempo gasto em processos de compra e os custos administrativos.

Acesso a fornecedores de qualidade: Ao se associar a um grupo de compras, as empresas têm acesso a uma rede de fornecedores previamente analisados e qualificados pelo grupo, garantindo mais segurança e confiabilidade nas aquisições.

Fortalecimento competitivo: Reduzir custos e otimizar o processo de aquisição dá às empresas participantes uma vantagem competitiva, tornando-as mais eficientes e sustentáveis.

Mas nem tudo são flores

Apesar das vantagens, a participação em um grupo de compras não é isenta de desafios e limitações. Cada segmento de mercado tem características específicas que podem facilitar ou dificultar sua adaptação a esse modelo. 

Para empresas que atuam em segmentos onde os produtos são altamente customizados, como a indústria de software ou manufatura sob encomenda, por exemplo, pode ser difícil encontrar itens de compra comuns o suficiente para justificar a adesão a um grupo. Nessas áreas, a padronização de produtos e serviços é limitada, o que reduz as possibilidades de compra conjunta – mas ainda não anula 100%.

Possibilidades de inclusão para diferentes segmentos fazerem parte de um grupo de compras

Enfrentando os desafios, diversos segmentos podem encontrar soluções para adaptar o modelo de grupo de compras às suas necessidades específicas. Algumas estratégias incluem:

Personalização do grupo: Empresas de um mesmo setor, mas que necessitam de produtos específicos, podem formar grupos personalizados. Por exemplo, laboratórios farmacêuticos com necessidades específicas de produtos químicos ou empresas de construção que demandam certos tipos de materiais.

Parcerias com fornecedores estratégicos: Grupos de compras podem estabelecer parcerias com fornecedores especializados em produtos de nicho, garantindo que os produtos e serviços oferecidos estejam de acordo com os padrões exigidos por segmentos específicos.

Divisão de subgrupos: Para setores com uma alta variabilidade de produtos, uma possibilidade é a criação de subgrupos dentro do grupo de compras. Assim, empresas que necessitam de itens específicos, mas também querem aproveitar a economia de escala, conseguem aderir ao modelo sem comprometer a individualidade de suas operações.

Adoção de tecnologia de gestão: Uma ferramenta tecnológica de gestão de compras e estoque permite uma maior visibilidade e controle sobre os itens adquiridos, o que facilita a inclusão de segmentos com alta rotatividade de produtos e inovação frequente.

Flexibilidade nas regras do grupo: Grupos de compras podem adotar regras flexíveis que permitam a inclusão de novos fornecedores ou a criação de contratos personalizados para empresas de segmentos regulados.

Tá, mas o meu segmento serve pra entrar em um grupo de compras?

Se chegou até este material, provável que esta é a dúvida que está martelando na sua cabeça. Porém, a resposta não mora em apenas um sim ou não. Precisamos de algumas considerações.

O conceito de grupo de compras pode ser adaptado para incluir a maioria dos segmentos. Mas isso exigirá adaptações específicas e, muitas vezes, uma estrutura de grupo mais flexível e personalizada. 

Segmentos com produtos altamente padronizados e de baixo valor agregado, como commodities e insumos básicos, são os mais beneficiados. Já setores com necessidades de produtos e serviços customizados, regulamentações rigorosas ou que demandam constante inovação tecnológica enfrentam mais obstáculos, mas não são completamente excluídos do modelo.

Dito isso, um grupo de compras pode ser uma excelente solução para empresas que buscam reduzir custos e aumentar seu poder de negociação, desde que haja uma avaliação criteriosa das necessidades do segmento e das características do grupo. 

A personalização e flexibilidade na composição do grupo, aliadas a parcerias estratégicas e a uma gestão eficiente, permitem que, independentemente do segmento, as empresas possam explorar essa poderosa ferramenta de competitividade.

→ Veja também: 7 passos para fazer compras coletivas – um guia prático para você começar

Mas indo além do grupo de compras, ainda vale a pena estar em um grupo de negócios!

Nosso especialista explica:

Inclusive, o que define o tamanho da necessidade de um segmento em trabalhar com este modelo de negócio, é o quanto as compras das empresas impactam no resultado final.

As empresas que trabalham com compras recorrentes, seja para revenda ou de insumos para fabricação, são reféns dos preços de compra para ajudar a compor margem de lucro.

Em um momento tão competitivo do mercado, basicamente a única forma de aumentar a lucratividade é a redução de custos. E quanto mais compras a empresa tem necessidade de fazer, mais o modelo de compras conjunta fará sentido. Porque a prática trará um resultado financeiro muito grande devido ao alto volume de compras. 

São os casos que vemos de empresas do varejo, atacado e também da indústria. Todos os segmentos têm espaço para fazer compras conjuntas! Sendo que para alguns, é quase como a única alternativa para melhorar a saúde financeira do negócio.

Na dúvida? Chama a gente!

O fato é que, é necessário estudar o mercado e analisar o seu negócio. Para então, entender o potencial de lucro que ele terá ao fazer parte de um grupo de compras.

E indo além deste material, podemos ajudar mais de perto e de forma mais personalizada. Então, entre em contato conosco, podemos ter uma conversa sem compromisso, para você entender se este modelo de negócio faz sentido para você e sua empresa.

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