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perfil dos associados e seu impacto no desempenho das redes e centrais de negócios

perfil dos associados e seu impacto no desempenho das redes e centrais de negócios

3 min de leitura

março 22, 2023 | AC Hub

Descubra como o perfil dos associados pode impactar diretamente o desempenho das organizações e saiba como implementar políticas de expansão eficazes. Leia agora mesmo e torne-se um especialista em estratégias de crescimento e geração de valor para redes e centrais de negócios!


 

As redes e centrais de negócios brasileiras têm enfrentado dificuldades para se profissionalizar e gerar valor e competitividade para os associados, mesmo com investimentos governamentais e políticas públicas nos últimos anos. Enquanto várias razões foram citadas pelos empresários e gestores para justificar essas dificuldades, como questões tributárias e falta de fidelidade dos associados, algumas redes conseguiram superar esses desafios e se consolidar. Entretanto, é notório que alguns aspectos culturais influenciam o comportamento dos associados e prejudicam o desempenho das redes. A falta de participação no processo decisório, a desconsideração das decisões coletivas, o individualismo e a busca por resultados de curto prazo são alguns dos fatores que comprometem a credibilidade das redes e centrais de negócios.

Os “empregados com CNPJ”

Com base em evidências de que o desempenho das redes está diretamente relacionado ao perfil dos associados, é crucial prestar atenção ao perfil desses membros. A maioria dos empreendimentos de pequeno e médio porte no Brasil é fundada por pessoas que não querem trabalhar para outros e têm dois objetivos para o negócio: manter a família e ampliar o patrimônio pessoal. Embora esses líderes sejam excelentes profissionais, ao abrir um negócio, tornam-se “empregados com CNPJ”. Muitos ficam estagnados por anos ou décadas, pois entendem de “fazer” e não de “negócio” e dos mecanismos de produção de lucros. O negócio é a materialização do modelo mental do líder, e ele só cresce se o líder tiver apetite para expandi-lo e gerar mais lucro.

Portanto, as redes e centrais de negócios devem prestar atenção aos seguintes aspectos. Primeiramente, é essencial estabelecer critérios rigorosos e adotar métodos estruturados de atração, recrutamento, seleção, avaliação (capacidade financeira e psicológica) e sensibilização dos novos associados para aumentar o grau de assertividade da rede. Em segundo lugar, é preciso estar atento ao ciclo de vida dos associados, já que muitos perdem o interesse pelo crescimento da empresa ou retiram recursos em excesso para aumentar o patrimônio pessoal. Associados descapitalizados ou desmotivados prejudicam a imagem e o desempenho da rede ou central de negócios.

Além disso, é crucial monitorar o desempenho dos associados e fornecer mecanismos de avaliação e apoio para ajudá-los a superar dificuldades e antever problemas. O perfil da diretoria eleita da rede também é um aspecto importante a ser considerado, já que ela é composta por empresários de perfil “empregos com CNPJ” ou por aqueles que entendem do negócio da rede e dos mecanismos de produção de lucros. Por fim, os gestores profissionais precisam ter condições de trabalho, que envolvem autonomia, clareza nas atribuições e remuneração adequada.

O que afeta o desempenho?

Em suma, as redes e centrais de negócios brasileiras enfrentam desafios para se profissionalizar e gerar valor e competitividade para seus associados. Embora problemas tributários e a falta de fidelidade dos associados possam contribuir para essas dificuldades, aspectos culturais, como a omissão no processo decisório e o individualismo, afetam significativamente o desempenho dessas organizações. A atenção deve se voltar para o perfil dos associados, que muitas vezes possuem uma mentalidade de “empregados com CNPJ” e precisam fazer a transição para se tornarem empresários de fato.

As redes e centrais de negócios devem implementar políticas de expansão rigorosas, monitorar o desempenho dos associados e eleger uma diretoria com perfil orientado para o crescimento e geração de valor. Além disso, os gestores profissionais devem ter autonomia e condições de trabalho para fazer a diferença. Somente com essas medidas poderão superar esses desafios e se consolidar como organizações prósperas e competitivas.

 

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